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Meu Namorado é um Zumbi
terça-feira, 12 de março de 2013 | 10:42 | 2 comentários

R é um zumbi. Ele não se lembra de nada da sua vida, a não ser a primeira letra do seu nome.
Quando a maior parte do mundo está infectada, ele faz parte de uma "colméia" que vive em um aeroporto, e está no meio de uma crise existencial, se é que você pode imaginar tal coisa.
Durante uma caçada, R mata Perry e come seu cérebro (o que funciona mais ou menos como um alucinógeno para os zumbis, com o diferencial que eles podem ter flashes da vida do morto) e por alguma razão salva Julie, ex-namorada de Perry, levando-a para sua casa: um 747 comercial. Para mantê-la segura. Irônico? Nem tanto assim.
R é diferente, e aos olhos de Julie, está mudando, mas ela não sabe exatamente como.
E os Ossudos (zumbis que literalmente são só ossos mesmo, e que tentam manter a "ordem" nessa sociedade de Mortos que tentam construir) parecem não gostar nem um pouco dessa ideia.


Meu Namorado é um Zumbi, adaptado do livro Sangue Quente, de Isaac Marion, mostra o apocalipse zumbi, mas do ponto de vista de um zumbi.
Uma dica: não vá assistir o filme imaginando algo à la The Walking Dead, caso contrário você vai se decepcionar pra caramba. Porque esse não é o objetivo.  E nem acredite em quem fala que é igual a Crepúsculo. O que é mostrado é uma história para se refletir.
Como o mundo chegou a isso, a sociedade resumida a pequenos domos vivendo dentro de estádios de futebol? Foi um vírus mortal liberado por acidente? Ou algum ponto que a humanidade chegou, de onde não se tem mais volta?
Apesar de ter um corpo em decomposição e um cérebro que não deve ter um estado melhor, R traz à tona essas e outras questões.

Eu gostei da adaptação que fizeram, ficou bem fiel ao livro, e depois de assistir ao filme, eu o lia imaginando Nicholas Hoult forçando aquelas três sílabas que ele conseguia falar de uma vez.
E é interessante ver as transformações pelas quais R passa, como por exemplo:
Depois de tomar toda a minha bebida, sinto uma pressão em minhas partes baixas, e percebo que preciso mijar.
Como os mortos não bebem nada, urinar é um evento raro. Espero me lembrar de como fazer isso.

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