Começo de ano é época de premiações. E a dos Academy Awards, o Oscar, é a minha favorita.
E diferente da grande maioria dos posts pós-Oscar, não vim aqui falar do que as celebs estavam usando, isso é o trabalho dos blogs de moda (apesar de eu ter amado o vestido da Milla Jovovich).
Então já que eu gosto de me meter onde não sou chamada e dar opinião em tudo, eu resolvo unir o útil ao agradável. Talvez não tão útil assim, já que minhas opiniões não servem pra nada.
Então vamos ao que interessa: as melhores adaptações literárias do ano, segundo a Academia de Cinema de Hollywood.
Sempre tem a categoria de Melhor Roteiro adaptado, que este ano incluiu:

O Homem Que Mudou o Jogo

Titulo Original: Moneyball
Gênero: Biografia, Drama e Esporte
Duração: 133 min.
Origem: Estados Unidos
Estreia: 17 de Fevereiro de 2012
Direção: Bennett Miller
Roteiro: Steven Zaillian e Aaron Sorkin
Distribuidora: Sony Pictures
Censura: 10 anos
Ano: 2011
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Baseado no livro Moneyball de Michael Lewis, mesmo ator de Blind Side (Um Sonho Possível).

Sinopse:
Brad Pitt interpreta Billy Beane, o gerente geral do time Oakland A´s e o responsável pela montagem da equipe, que tem uma epifania: tudo da sabedoria convencional do beisebol é errado. Forçado a reinventar sua equipe com um orçamento apertado, Beane terá que ser mais esperto que os clubes mais ricos. A equipe que antigamente contava com atletas estudantes da Ivy League, faz uma parceria improvável com Peter Brand (Jonah Hill), recrutando jogadores e barganhando com rejeitados, todos eles com uma mínima habilidade para chegar à base, marcar pontos e ganhar jogos. É mais do que beisebol, é uma revolução – uma atitude que desafia as tradições da velha escola e coloca Beane na mira daqueles que dizem que ele esta acabando com o coração e a alma do jogo.

O filme também rendeu as indicações para Mixagem de Som, Edição, Melhor Ator Coadjuvante para Jonah Hill e Melhor Ator para Brad Pitt, mas não levando nenhuma estatueta.

O Espião Que Sabia Demais

Titulo Original: Tinker, Tailor, Soldier, Spy
Gênero: Suspense
Duração: 127 min.
Origem: Reino Unido, França e Alemanha
Estreia: 13 de Janeiro de 2012
Direção: Tomas Alfredson
Roteiro: John le Carré e Peter Straughan
Distribuidora: PlayArte Pictures
Ano: 2011
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Baseado no livro de mesmo nome do autor John Le Carré, que também escreveu O Jardineiro Fiel.

Sinopse:
No final do período da Guerra Fria, George Smiley (Gary Oldman), um dos veteranos membros do Circus, divisão de elite do Serviço Secreto Inglês, é chamado para descobrir quem é o agente duplo que trabalhou durante anos também para os soviéticos. Todos são suspeitos, mas como também foram altamente treinados para dissimular e trabalhar em condições de extrema tensão, todo cuidado é pouco. George precisa indicar o espião e não pode errar.

O filme recebeu indicação também de Melhor Ator para Gary Oldman, também não levando o prêmio.

Tudo pelo Poder

Titulo Original: The Ides of March
Gênero: Drama
Duração: 101 min.
Origem: Estados Unidos
Estreia: 23 de Dezembro de 2011
Direção: George Clooney
Roteiro: George Clooney e Grant Heslov
Distribuidora: Califórnia Filmes
Censura: 14 anos
Ano: 2011
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Sinopse:
O filme é baseado em peça escrita por Beau Willimon e se passa em Des Moines, Iowa, algumas semanas antes do partido democrata escolher seu candidato para a concorrer à presidência dos Estados Unidos. A trama é centrada no jovem diretor de comunicação Stephen Myers (Ryan Gosling) e as trapaças do jogo da política em que ele precisa se meter para conseguir a indicação para seu candidato, o então governador Mike Morris (George Clooney).

O filme recebeu apenas esta indicação.

A Invenção de Hugo Cabret

Titulo Original: Hugo
Gênero: Aventura, Drama e Mistério
Duração: 127 min.
Origem: Estados Unidos
Estreia: 17 de Fevereiro de 2012
Direção: Martin Scorsese
Roteiro: John Logan e Brian Selznick
Distribuidora: Paramount Pictures
Censura: 10 anos
Ano: 2011
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Baseado no livro de Brian Selznick.

Sinopse:
A Invenção de Hugo Cabret conta a história de um órfão vivendo uma vida secreta nas paredes de uma estação de trem em Paris. Com a ajuda de uma garota excêntrica, ele busca a resposta para um mistério que liga o pai que ele perdeu recentemente, o mal humorado dono de uma loja de brinquedos que vive abaixo dele e uma fechadura em forma de coração, aparentemente sem chave.

Hugo foi o grande indicado da noite. Com 11 indicações, incluindo Direção de Fotografia, Efeitos Visuais, Edição de Som, Mixagem de Som, Direção de Arte (vencendo todas estas), e Melhor Filme.
É um filme lindo, e deveria ter ganho Roteiro Original, mas o vencedor foi...

Os Descendentes

Titulo Original: The Descendants
Gênero: Comédia e Drama
Duração: 115 min.
Origem: Estados Unidos
Estreia: 27 de Janeiro de 2012
Direção: Alexander Payne
Roteiro: Alexander Payne e Nat Faxon
Distribuidora: Fox Film do Brasil
Censura: 10 anos
Ano: 2011
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O roteiro foi baseado no livro de mesmo nome do autor Kaui Hart Hemmings.

Sinopse:
Filmado no Havaí, sob a direção Alexander Payne, o longa tem no elenco George Clooney, Shailene Woodley, Beau Bridges, Judy Greer. Com toques de comédia e drama, o filme conta a história de Matt King (George Clooney) um marido indiferente e pai de duas meninas, que é forçado a reexaminar seu passado e abraçar seu futuro depois que sua esposa sofre um acidente de barco em Waikiki. O trágico acontecimento acaba por aproximar Matt das filhas, que o ajuda na difícil decisão de vender um terreno herdado da família.

Os Descendentes foi o vencedor da categoria, mas na minha opinião, o filme foi bem fraquinho.
Foi também indicado para Melhor Filme, Melhor Direção para Alexander Payne, Edição, e Melhor Ator para George Clooney, levando apenas Roteiro Adaptado.

Foi uma noite que teve bastante frustração, pelo menos da minha parte. Sério, Harry Potter perder Maquiagem pra A Dama de Ferro? Não concordo. E eu queria também que Hugo levasse Melhor Filme (mas até o fechamento desse post eu não tinha assistido O Artista).
E houveram outros filmes, também na lista de indicados ao Oscar, que foram adaptações, mas não entraram na lista de Melhor Roteiro Adaptado.

Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres

Titulo Original: The Girl with the Dragon Tattoo
Gênero: Drama e Suspense
Duração: 158 min.
Origem: Estados Unidos, Suécia, Reino Unido e Alemanha
Estreia: 27 de Janeiro de 2012
Direção: David Fincher
Roteiro: Steven Zaillian e Stieg Larsson
Distribuidora: Sony Pictures
Censura: 16 anos
Ano: 2011
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Baseado no primeiro livro da trilogia escrita pelo autor sueco Stieg Larsson, que inclui também A Menina Que Brincava Com Fogo e A Rainha Do Castelo De Ar.

Sinopse:
Os Homens que Não Amavam as Mulheres é um enigma a portas fechadas - passa-se na vizinhança de Hedestad, Suécia. Em 1966, Harriet Vanger, jovem herdeira de um império industrial, some sem deixar vestígios. No dia de seu desaparecimento, fechara-se o acesso à ilha onde ela e diversos membros de sua extensa família se encontravam. Desde então, a cada ano, Henrik Vanger, o velho patriarca do clã, recebe uma flor emoldurada - o mesmo presente que Harriet lhe dava, até desaparecer. Henrik está convencido de que ela foi assassinada. E que um Vanger a matou.

O filme (que eu comecei a ver, mas não deu tempo de terminar. Sou aquela pessoa que corre pra ver o máximo de filmes possíveis antes da cerimômia, pra saber pra quem torcer.) rendeu indicações de Fotografia, Edição, Edição de Som, Mixagem de Som e Melhor Atriz para Rooney Mara. E apesar de ser uma grande aposta, levou apenas o prêmio de Edição.

Histórias Cruzadas

Titulo Original: The Help
Gênero: Drama
Duração: 146 min.
Origem: Estados Unidos e Emirados Árabes Unidos
Estreia: 03 de Fevereiro de 2012
Direção: Tate Taylor
Roteiro: Tate Taylor e Kathryn Stockett
Distribuidora: Walt Disney Pictures
Censura: 12 anos
Ano: 2011
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É baseado no romance de Kathryn Stockett, que também trabalhou como roteirista no filme. O livro foi lançado no Brasil com o título de A Resposta.

Sinopse:
Ambientado no Mississipi durante os anos 1960, Histórias Cruzadas estrelado por Emma Stone (Zumbilândia) como Skeeter, uma garota da sociedade sulista que volta da universidade determinada a se tornar escritora, mas faz a vida de seus amigos – e de uma pequena cidade do Mississipi – virarem de cabeça para baixo quando resolve entrevistar as mulheres negras que passaram a vida toda cuidando de proeminentes famílias sulistas. A atriz indicada ao prêmio da Academia® Viola Davis (Comer, Rezar e Amar) estrela como Aibileen, a empregada da melhor amiga de Skeeter, que é a primeira a se abrir – para desespero de seus amigos na fechada comunidade negra. Apesar de as amizades de toda a vida de Skeeter estarem em risco, ela e Aibileen continuam seu trabalho conjunto e, logo, mais mulheres aparecem para contar suas histórias – e, no final das contas, elas têm muito a dizer. Pelo caminho, amizades inesperadas são feitas e uma nova irmandade é criada, mas não antes que todos na cidade tenham alguma coisa a dizer quando são, de forma inconsciente e inadvertida, pegos em tempos de rápidas mudanças.

É um filme incrível, engraçado, e tem cores lindas (se formos olhar pela parte técnica). Levou o prêmio mais merecido, de Melhor Atriz Coadjuvante para Octavia Spencer, que interpreta Minny, a melhor personagem. Dizem que a personagem foi adaptada exclusivamente para Octavia, e deu muito certo.
O filme também concorreu nas categorias de Melhor Filme, Melhor Atriz para Viola Davis, e outra indicação de Melhor Atriz Coadjuvante para Jessica Chastain.
Realmente uma pena que não tenha sido indicado a Roteiro Adaptado. Se fosse, acho que ganharia de Os Descendentes.

Você chegou até aqui? Parabéns, porque até eu me cansei.
Então acho que você deveria deixar um comentário, né?
Você acompanhou a cerimônia? Viu os filmes? Leu os livros? Concordou com os vencedores?
Quero saber tudo.

Marcadores: Adaptações Literárias, Oscar